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Disciplinas e Ementas

Fundamentos de base (Tronco comum) – 90 horas – 6 créditos

 

DISCIPLINA: Sociedades camponesas

CARGA HORÁRIA: 30 horas/aula (Teórica: 30h/a) – 2 créditos

DOCENTE RESPONSÁVEL:  Sônia Maria Simões Barbosa Magalhães Santos

 

EMENTA: Principais debates e conceitos. A especificidade do campesinato, os diversos sistemas em que ele se insere, assim como a persistência da organização camponesa através das várias formações sociais.  Formas concretas de existência do campesinato e questões atuais do campesinato na Amazônia.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHAYANOV, Alexander V.  Sobre a teoria dos sistemas econômicos não capitalistas. In: SILVA, José Graziano da; STOLCKE,  Verena  (Orgs.). A Questão Agrária - Weber, Engels, Lenin, Kautsky, Chayanov, Stalin. São Paulo: Brasiliense, 1981.

GARCIA JUNIOR ,Afrânio. Trabalho familiar: autonomia e subordinação.  In: _______ . Terra de Trabalho, Trabalho Familiar e Pequenos Produtores. R.J. Ed. Paz e Terra, 1983. Cap. 1. Pp.58-100.

HEBETTE, J., MAGALHAES, S. et. AL. No mar, nos rios e na fronteira. Faces do Campesinato no Pará, Belém:Edufpa, 2002.

WOLF, Eric.  O campesinato e seus problemas. In: _______ . Sociedades camponesas.  Rio de Janeiro: Zahar, 1970.  p.9-34.

 

DISCIPLINA: Enfoque sistêmico e estudo dos agroecossistemas

CARGA HORÁRIA: 30 horas/aula (Teórica: 30 h/a) – 2 créditos

                         DOCENTE RESPONSÁVEL: Laura Angélica Ferreira Darnet

 

EMENTA: A abordagem sistêmica: conceitos e noções básicas. O estabelecimento familiar como sistema complexco. Projetos familiares, estratrégias e tomadas de decisão. Reprodutibilidade do sistema. Estudo dos agroecossistemas na perspectiva do desenvolvimento.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOURGEOIS, A. Une application de la notion de système: l’exploitation agricole. Agriscope, v. 1, n. 1, Agers, Groupe E.S.A, 1983. p. 15-31.

CAPRA, F.A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. Tradução de Newton Roberval Eichemberg. São Paulo: Pensamento-Cultrix, 1996.

De ROSNAY, J. O macroscópio: para uma visão global. Porto, Portugal: Estratégias Criativas, 2006. 274p. Tradução de Maria Adozinda Soares.

PINHEIRO, S.. L. G. O enfoque sistêmico e o desenvolvimento sustentável: uma oportunidade de mudança de abordagem hard-systems para experiências com soft-systems. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável. Revista da EMATER/RS. v.1, n.2, Abr/Mai/Jun. 2000. p. 27-37.

VASCONCELLOS, M. J. E. de. Pensamento sistêmico: o novo paradigma da ciência. Campinas, SP:Papirus, 2002. 268p.

 

DISCIPLINA: Relações sociedade e natureza

CARGA HORÁRIA: 45 horas/aula (Teórica: h/a; Prática: h/a) – 3 créditos

                         DOCENTE RESPONSÁVEL:  Flávio Bezerra Barros

 

EMENTA: Relações sociedade e natureza: múltiplas abordagens e questões teóricas; evolução das relações sociedade e natureza; sociedade e natureza na Amazônia; conceito e perspectiva da etnoconservação; etnoconservação no contexto da agricultura familiar e das comunidades tradicionais; agrobiodiversidade e cultura; diversidade sociocultural e biológica da agricultura familiar; saberes locais de agricultores e comunidades tradicionais; agricultores, comunidades tradicionais e a conservação da natureza.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

 

BARBIERI, E. 1998. Biodiversidade: capitalismo verde ou ecologia social? São Paulo: Cidade Nova. Coleção Pensar Mundo Unido, 108 p.

DIEGUES, A. C. 2004. O mito moderno da natureza intocada. 5ª edição. São Paulo: HUCITEC-NUPAUB/USP, 169 p.

FLORIANI, D. 2000. Diálogos interdisciplinares para uma agenda socioambiental: breve inventário do debate sobre ciência, sociedade e natureza. Desenvolvimento e Meio Ambiente, 1: 21-39.

GEERTZ, C. 2009. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis: Vozes, 11ª edição, 366 p.

 

DISCIPLINA: Políticas e Legislação Ambiental

CARGA HORÁRIA: 30 horas/aula (Teórica: h/a; Prática: h/a) – 2 créditos

DOCENTE RESPONSÁVEL:  :  Sônia Maria Simões Barbosa Magalhães Santos

 Clarissa Vieira dos Santos

 

EMENTA: Grandes marcos da legislação ambiental brasileira: Código Florestal; Política Nacional de Meio Ambiente; Legislação Ambiental na Constituição Federal e na Constituição do Estado do Pará; Diretrizes internacionais de meio ambiente; Lei das Águas; Lei da Educação Ambiental; Lei dos Crimes Ambientais; Lei do SNUC. Meios administrativos e judiciais de proteção ambiental.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ACSELRAD, Henri. Ecologia Direito do Cidadão. Rio de Janeiro: Gráfica JB, 1993.

BENJAMIN, Antônio Herman. (Coord.) Direito Ambiental das Áreas Protegidas: o Regime jurídico das Unidades de Conservação.Rio de Janeiro: Forense Universitária –Rio de Janeiro, 2001. 547p.

Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil, Coletânea de Legislação de Direito Ambiental, São Paulo: Editora revista dos Tribunais, 2007.

FREITAS, Vladimir e Gilberto Passos de. Crimes contra a Natureza. Curitiba: Editora revista dos Tribunais, 1997.

IRVING, Marta de Azevedo (Coord.) Áreas Protegidas e Inclusão Social: construindo novos significados.Rio de Janeiro: Fundação Bio-Rio: Núcleo de Produção Editorial Aquarius, 2006, 226p.

MUSETTI, Rodrigo Andreotti. Da Proteção Jurídico Ambiental dos Recursos Hídricos. São Paulo: Editora de Direito Ltda. 2001.

PARÁ. Constiuição Estadual.

PARÁ. Lei Ambiental

REALE JUNIOR, Miguel. A Lei Hedionda dos Crimes Ambientais. Folha de São Paulo, 1998.

 

Percurso de formação profissional I - Agroecossistemas e sistemas técnicos – 135 horas

 

DISCIPLINA: Sistemas de cultivos agroecológicos

CARGA HORÁRIA: 45 horas/aula (Teórica: h/a; Prática: h/a) – 3 créditos

DOCENTE RESPONSÁVEL: Luis Mauro Santos Silva

 

EMENTA: Introdução e conceituação básica da agronomia, sistemas de cultivo e agroextrativistas; Estudos agronômicos da parcela (a roça e a parcela agroextrativista) como principal escala de intervenção técnica, relembrando os condicionantes do crescimento do povoamento vegetal e a ação interventora do homem no sistema (a discussão sobre a relação práticas X técnicas); A noção de ferramentas de análise das parcelas agroextrativistas; ampliando até a escala microrregional; os limites e a complementaridade entre o diagnóstico agronômico e a experimentação agrícola; a busca de “ferramentas” e referenciais do funcionamento de povoamentos vegetais (a importância da pesquisa na construção de referenciais agronômicos regionais).

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

 

GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. 2 ed. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2001. 653p.

MEYNARD, J M; DAVID, G. Diagnostic sur l’élaboration du rendement des cultures. In: COLLOQUE “FERTILITE DES SOLS ET BESOINS DES PLANTES”. Sorrento, Italie. 1987.

SILVA, L. M. S. A abordagem sistêmica na formação do agrônomo do século XXI. Curitiba, Editora Appris: 2011, 157 p.

VILAIN, M. La production végétale: les composantes de la production. Agriculture d´aujourd´hui, Paris, v. 1, 478 p. 1994.

 

DISCIPLINA: Sistemas técnicos agroextrativistas

CARGA HORÁRIA: 45 horas/aula (Teórica: h/a; Prática: h/a) – 3 créditos

DOCENTE RESPONSÁVEL: Maria das Graças Pires Sablayrolles

 

EMENTA: Agroextrativismo na Amazônia: conceitos e controvérsias. Agroextrativismo e desenvolvimento sócio-ambiental: limites e possibilidades. Principais atividades agroextrativistas da região amazônica e suas características de produção e manejo. Caracterização da floresta e estudo da composição florística. A floresta como reserva de nutrientes. Sucessão vegetal e gestão da fertilidade do meio em sistemas agroextrativistas: interação floresta – pousio – roça – práticas utilizadas. Caracterização dos sistemas de coleta dos recursos vegetais. Caracterização da fauna, das atividades de caça e pesca e de seus sistemas técnicos. Caracterização e “análise” do sistema agroextrativista: os objetivos/finalidades, a estrutura do sistema, sua transformação e mudanças técnicas, atividades/funções (fluxos de matéria, energia, informação e dinheiro), o sistema e seu meio envolvente. Trunfos e restrições do sistema agroextrativista. Modelização do sistema agroextrativista.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AQUINO, W. A. F. de.; FARIA, I. F. Cultura e ambiente: mapeamento participativo do sistema agroextrativista indígena na calha do rio Curicuriari.  XVI Encontro Nacional de Geográfos, Porto Alegre, Anais...2010. Disponível em www.agb.org.br/evento/download.php?idTrabalho=4081.

DOSSA, D. A decisão econômica num sistema agroflorestal. Colombo: Embrapa Floresta, 2000. Disponível em http://www.cnpf.embrapa.br/publica/circtec/edicoes/circ-tec39.pdf

LUDIVINE,  ELOY. Resiliência dos sistemas indígenas de agricultura itinerante em contexto de urbanização no noroeste da Amazônia brasileira. Confins [Online], 2 | 2008, URL : http://confins.revues.org/1332 ; DOI : 10.4000/confins.1332

NEPSTAD, D. C. et al. Interactions among Amazon land use, forests and climate: prospects for a near-term forest tipping point. Phil. Trans. R. Soc. B, n. 363, p. 1737–1746, 2008.

PEREIRA, K. J. C. Agricultura tradicional e manejo da agrobiodiversidade na Amazônia central: um estudo de caso nos roçados de mandioca das Reservas de Desenvolvimento Sustentável Amanã e Mamirauá, Amazonas. 2008. 223 f. Tese (Doutorado em Ecologia Aplicada) – Centro de Energia Nuclear na Agricultura, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2008. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-20082008-113808/en.php. Acesso em: 11 mai. 2011.

 

DISCIPLINA: Sistemas técnicos de criação de animais domésticos e silvestres

CARGA HORÁRIA: 45 horas/aula (Teórica: h/a; Prática: h/a) – 3 créditos

DOCENTE RESPONSÁVEL:  Lívia de Freitas Navegantes Alves

 

EMENTA: Abordagem sistêmica aplicada à produção animal da agricultura familiar. Modelos e práticas de sistemas de criação na agricultura familiar. Metodologias de acompanhamento. Métodos de avaliação econômica e desempenho zootécnico dos sistemas de criação na agricultura familiar. Manejo de fauna. Animal e ambiente. Ecologia da fauna.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BODMER, R. E.; PENN JR., J. W. Manejo da vida silvestre em comunidades da Amazônia. In: VALLADARES- PADUA, C.; BODMER, R. E. Manejo e conservação da vida silvestres no Brasil: CNPq, 1997. 285p. Cap. 4, p.. 52-69.

CAMPO-ROZO, Cláudia e ULLOA, Astrid. Perspectivas y tendencias en torno al manejo de fauna participativo en América Latina. In: _____ (Editoras). Fauna socializada: tendencias en el manejo participativo de la fauna en América Latina. Bogotá: Fundación Natura/ MacArthur Foundation/Instituto Colombiano de Antropologia e História, 2003. Cap. 1, p. 27-50.

CIRAD – EMVT,1990. Enquête par suivi individuel du cheptel: approche pluridisciplinaire basée sur le suivi individuel des animaux. Paris, France, Ministère de la Coopération, Fiches Téchniques d´Elevage Tropical, nº 11.

Houstiou, N; Veiga, JB; Tourrand, 2006. Dinâmica e evolução de sistemas familiares de produção leiteira em Uruará, frente de colonização da Amazônia Brasileira.RER, Rio de Janeiro, vol44, nº 2, p. 295-311.

LINDBERGH, SCOTT M. Manual de Manejo de Fauna Silvestre. Brasília: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, 2003. 112p (Série A Reserva Extrativista que Conquistamos; v.5)

MOULIN, C.H., 2008. Zootechnie et système d´élevage. SupAGRO, Montpellier, France. Documents de Travail ESAT 1. 60p + annexes.

 

Percurso de formação profissional II – Ação pública, sociedade e território – 150 horas

 

DISCIPLINA: Organização social e redes econômicas locais

CARGA HORÁRIA: 45 horas/aula (Teórica: h/a; Prática: h/a) – 3 créditos

                         DOCENTE RESPONSÁVEL: William Santos de Assis

                                                    Gutemberg Armando Diniz Guerra

 

EMENTA: A disciplina possibilita uma discussão sobre os conceitos de organização social no meio rural brasileiro e de redes sociais e econômicas formadas a partir de localidades e regiões. Apoia-se na teorização feita sobre redes nas escolas francesa e latino-americana e sua aplicação na Amazônia. Será ministrada em duas etapas: uma teórica onde se apresentam as discussões feitas por autores consagrados nesta temática e outra em que estes conceitos têm ou podem ser aplicados para a compreensão das articulações de categorias sociais como agricultores, quilombolas, indígenas, ribeirinhos e outros associados ao mundo rural brasileiro.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo, Paz e Terra, 1999 (A era da informação: economia, sociedade e cultura; V.I.).

GUERRA, Gutemberg Armando Diniz; MARIN, Rosa Elizabeth Acevedo. DAS ASSOCIACOES DE LAVRADORES AOS SINDICATOS DE TRABALHADORES RURAIS - O CASO DO PARA. Caderno do Ceas, SALVADOR, v. MAR/AB, n. 126, p. 47-56, 1990.

HEBETTE, Jean; ALVES, Juliete Miranda e QUINTELA, Rosângela. Parentesco, vizinhança e organização profissional na formação da fronteira amazônica. Hebette, Jean; MAGALHÃES, Sônia Barbosa e MANESCHY, Maria Cristina (Orgs.). No mar, nos rios e na fronteira: faces do campesinato no Pará. Belém, EDUFPA, 2002.

 

DISCIPLINA: Território e territorialidades: formas de uso e apropriação do espaço

CARGA HORÁRIA: 45 horas/aula (Teórica: h/a; Prática: h/a) – 3 créditos

DOCENTE RESPONSÁVEL: Sônia Maria Simões Barbosa Magalhães Santos

 

EMENTA: Conceitos fundamentais. Contextualização histórica do processo de ocupação da Amazônia. Terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. Territórios quilombolas. Territórios das Populações Tradicionais. Terras de uso comum e outras formas de uso e apropriação. Território e Ambientalização.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Terras de quilombo, terras indígenas, “babuçais livres”, “castanhais do povo”, faxinais e fundos de pasto: terras tradicionalmente ocupadas. Manaus: PPGSCA – UFAM, Fundação Ford, 2006.

LITTLE, P. Territórios sociais e povos tradicionais no Brasil: por uma antropologia da territorialidade. In: Série Antropologia, Brasília, UnB, n°322, 2002.

HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

TEISSERENC, P. et al. [Orgs.]. Coletividades Locais e Desenvolvimento Territorial na Amazônia. Belém: EDUFPA, 2008: 9-19, 329p.

 

DISCIPLINA: Ação pública, mediação e conflitos socioambientais

DOCENTES: Aquiles Vasconcelos Simões

Sônia Maria Simões Barbosa Magalhães Santos

CARGA HORÁRIA: 45 h (teórica) – 3 créditos

 

EMENTA: Como descrever uma política de desenvolvimento? Ação pública e sistemas de atores. Mediação e construção do referencial da ação pública. As políticas e programas do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do Meio Ambiente: o impossível diálogo? Avanços e limites na concepção e implementação. A (des) construção do espaço público (fóruns, arenas...). Conflitos socioambientais na Amazônia e o papel dos mediadores sociais.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

INTINI, J. M. Luzes e Sombras: negociação e diálogo no sul e sudeste do Estado do Pará: um estudo sobre as políticas públicas para reforma agrária e agricultura familiar. Dissertação de mestrado. Belém: UFPA/NEAF – EMBRAPA, 2004. 212 p.

LITLLE, P. E. Os conflitos socioambientais: um campo de estudo e de ação política. In: BURSZTYN, M. (org.). A difícil sustentabilidade: política energética e conflitos ambientais. Rio de Janeiro: Ed. GaramondLtda, 2001.

SIMÕES, A.; RITTER SIMÕES, L. H. Os desencontros dos diversos agentes sociais na gestão dos recursos naturais: um campo de mediação a ser construído. In: GLASER, Marion; CABRAL, Neila; RIBEIRO, Adagenor Lobato. (Orgs.). Gente, pesquisa e ambiente: para um manejo transdisciplinar em áreas de manguezal. Belém: UFPA/MADAM, 2005.

 

Diálogo entre percursos– 90 horas

 

Disciplina: Ações de desenvolvimento: planejamento, monitoramento e avaliação

DOCENTE (S): Soraya Abreu de Carvalho

CARGA HORÁRIA: 30 h (12 horas teóricas; 18 horas práticas)

 

EMENTA: Interação entre diagnóstico da realidade, soluções técnicas e propostas de intervenção social. A construção social da demanda. Planejamento e organização da ação-intervenção e as capacidades locais de “inovação” e experimentação. Gestão, acompanhamento e monitoramento participativo da ação de desenvolvimento. A relação entre a construção dos indicadores (técnicos, econômicos, sociais e ambientais) e a sua apropriação nos fóruns de debates de políticas públicas. Olhar crítico sobre o “raciocinar por projeto”. A lógica dos projetos de desenvolvimento: intervenção emancipatória ou populismo metodológico?        

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOUTINET, J-P. Anthropologie du projet. Paris :Quadrige / PUF, 2005. 406p.

GUIJT, Irene. Monitoramento participativo: conceitos e ferramentas práticas para a agricultura sustentável. Rio de. Janeiro: AS-PTA, 1999. 143p.

SIMÕES, A. Novas competências para a ATER: o desenvolvimento rural visto como diferentes regimes de ação. In: MOTA, D. M. et al. (Orgs.). Agricultura Familiar e Abordagem Sistêmica. 1 ed. Aracajú: Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção, 2005. p. 199-222.

 

Disciplina: Diagnóstico Agro-Sócioambiental

DOCENTE (S): Laura Angélica Ferreira Darnet

CARGA HORÁRIA: 30 h (12 horas teóricas; 18 horas práticas) – 2 créditos

 

EMENTA: Estudo e caracterização das práticas relativas à gestão dos sistemas de produção e do meio biofísico. Funcionamento do estabelecimento agrícola com ênfase nos processos de intensificação e diversificação. Estudo da evolução e da diferenciação de localidades. Relações com as políticas públicas agrária e ambiental.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANGELO MENEZES, M. N. . Aspectos conceituais do sistema agrário do vale do Tocantins colonial. Cadernos de Ciências e Tecnologia, Brasília, 2000.

Bourgeois, A. O estabelecimento agrícola visto como um sistema. Tradução de Antônio Cardoso. Material de trabalho interno NEAF.

FERREIRA, L. A. . Evolução e perspectiva para a agricultura familiar do Município de Uruará: pistas para uma reflexão sobre a consolidação dos sistemas de produção agrícolas familiares.. Coleta Amazônia, Belém, v. 1, n. 1, p. 88-110, 2003.

Jouve, P. Quelques reflexions sur la spécificité et l´identification des systèmes agraires. Les cahiers de la recherche développement.; Montpellier. DSA-CIRAD. nº 20, décembre 1988; p5-16.

MOIGNE, J-L le. A cada discurso o seu paradigma. In : A teoria do sistema geral. Teoria da modelização. Lisboa : Instituto Piaget. S.d.,.396p. (Tradução do Original La théorie du systeme. Théorie de la modélisation, Press Universitaires de France, 1977 ; trad. de Jorge Pinheiro)

 

Instrumental acadêmico-profissionalizante – 210 horas

 

DISCIPLINA: Bases metodológicas para a pesquisa-intervenção

DOCENTE(S): Aquiles Simões

CARGA HORÁRIA: 30h (teórica) – 2 créditos

 

EMENTA: A extensão tradicional: o modelo de transferência de tecnologia. A difusão de inovações. A evolução da extensão tradicional no Brasil e no mundo. As críticas à extensão tradicional. Novas formas de intervenção de desenvolvimento: a pesquisa-desenvolvimento. Os limites da pesquisa-desenvolvimento. Como preparar a participação? A pesquisa-ação e as abordagens participativas. Mudança técnica e as dimensões social, cultural e cognitiva da intervenção de desenvolvimento. Os projetos e políticas de desenvolvimento rural como arenas de disputas pelos recursos. A intervenção pública como processo permanente de construção de sentido. A intervenção de desenvolvimento numa perspectiva construtivista. Interface entre agricultores e suas organizações e os diferentes tipos de instituições de pesquisa e de desenvolvimento que têm como objetivo promover o desenvolvimento da agricultura familiar. A prática de intervenção social: do agente ao mediador de desenvolvimento.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BORY, A.; PAUL, J. L. Reflexão sobre as sinergias possíveis entre a Pesquisa-Desenvolvimento e a Pesquisa Agronômica clássica.Actes du Séminaire Agriculture Familiale et Développement Rural en Amazonie Orientale - Agricultures Paysannes et Développement: Caraïbe - Amérique Tropicale; 4-6 juin 1991; Belém. Point-à-Pitre: Université des Antilles et de la Guyane; 1992: 351-366.

LONG, N. Sociologia deldesarrollo. Uma perspectiva centrada enelactor.Mexico: Centro de Investigaciones y Estudios Superiores em antropologia Social. ElColegio de San Luis, 2007.

SIMÕES, A. Os (des)caminhos da intervenção de desenvolvimento: agricultores e pesquisadores no processo de co-construção social da demanda social. [Dissertação de mestrado]. Belém: Universidade Federal do Pará; 1999.

 

DISCIPLINA: Metodologia de pesquisa e oficina de produção científica

DOCENTE (S) : Professores orientadores

CARGA HORÁRIA: 45 h (10 horas teóricas; 35 práticas)

 

EMENTA: Prática do conhecimento: formulação de uma questão científica (as qualidades de clareza, exeqüibilidade e pertinência); a exploração (a leitura, as entrevistas exploratórias, métodos exploratórios complementares); a construção do problema; a construção do modelo de análise (a construção de conceitos de base e formulação das principais hipóteses de pesquisa); a observação (Observar o quê? A definição de dados pertinentes. Observar em quem?). A coleta dos dados, as três operações da observação: a) conceber o instrumento de observação, b) testar o instrumento de observação, c) recolha dos dados. Teoria e prática do trabalho de campo (alguns problemas e as armadilhas do método). A análise das informações: a preparação dos dados (sistematizar, descrever e agregar), a análise das relações entre as variáveis, a comparação dos resultados observados com os resultados esperados e a interpretação das diferenças. O uso das categorias analíticas escolhidas na interpretação dos resultados e a construção de indicadores. A redação de artigos acadêmicos.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 2001.

BECKER, Howard. Écrire les sciences sociales: commencer et terminer son article, sa thèse ou son livre. Paris :Economica, 2004.

QUIVY, R.; CAMPENHOUDT, L. Van. Manual de investigação em ciências sociais. Lisboa: Gradiva, 1988.

 

DISCIPLINA: Sistematização, tratamento e análise de dados quanti-qualitativos

Docente (s): Laura Angélica Ferreira Darnet

CARGA HORÁRIA = 45 h (15 horas teóricas; 30 horas práticas) – 3 créditos

 

EMENTA: Recolhimento informatizado de dados. Organização de dados. Ferramentas para organização e armazenamento de dados. Tratamento e ferramentas de tratamento estatístico. Extração e Apresentação de resultados estatísticos. Introdução aos sistemas de

informação geográficos e dados baseados em mapas.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MANZANO, J. A.; MANZANO, N. G. Estudo dirigido de microsoft office excel 2010 – Avançado. 1ed. Érica, 2010.

ALVES, W. P. Estudo dirigido de microsoft office access 2010. 1ed. Érica, 2010.

SOUZA, A. M. Gráficos de Controle e de Regressão: Usando o Statistica. Visual Books, 2005.

 

DISCIPLINA: Laboratório de Intervenção Social  I

CARGA HORÁRIA: 45 horas/aula (Prática) – 3 créditos

DOCENTE RESPONSÁVEL:  Lívia de Freitas Navegantes Alves

 

EMENTA: Modalidade pedagógica de discussão e análise de experiências de trabalhos previamente realizados sob a forma de imersão na realidade: serão realizados apresentações de problemas e dados à luz dos  conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas e práticas, ministradas no âmbito das diversas disciplinas que compõem o desenho curricular. O objetivo desses Laboratórios é dar ao profissional em formação a oportunidade de exercitar o confronto entre teoria e realidade, de dialogar sobre a realidade em estudo, que deve ser aliada à oficina de produção de conhecimento e de intervenção social. Os conteúdos das disciplinas estão voltados para dar aos estudantes as ferramentas fundamentais para o entendimento da realidade e a competência técnico-científica necessária para buscar respostas aos diversos problemas que se manifestem dentro do contexto das unidades de produção familiar e das localidades em análise.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: de todas as disciplinas precedentes

 

DISCIPLINA: Laboratório de Intervenção Social  II

CARGA HORÁRIA: 45 horas/aula (Prática) – 3 créditos

DOCENTE RESPONSÁVEL: Soraya Abreu de Carvalho

 

EMENTA: Modalidade pedagógica de discussão e análise de experiências de trabalhos previamente realizados sob a forma de imersão na realidade: serão realizados apresentações de problemas e dados à luz dos  conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas e práticas, ministradas no âmbito das diversas disciplinas que compõem o desenho curricular. O objetivo desses Laboratórios é dar ao profissional em formação a oportunidade de exercitar o confronto entre teoria e realidade, de dialogar sobre a realidade em estudo, que deve ser aliada à oficina de produção de conhecimento e de intervenção social. Os conteúdos das disciplinas estão voltados para dar aos estudantes as ferramentas fundamentais para o entendimento da realidade e a competência técnico-científica necessária para buscar respostas aos diversos problemas que se manifestem dentro do contexto das unidades de produção familiar e das localidades em análise.

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: de todas as disciplinas precedentes 

Memória DAZ Residência agrária
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